Risco de fraude por trás de levantamentos de criptomoedas: o seu cartão bancário pode estar sendo monitorado

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Na altura em que ganhas dinheiro no mundo das Criptomoedas, pensas que já estás a salvo e a ter um bom retorno, mas na verdade é aí que o verdadeiro teste começa. No processo de conversão de ativos digitais para saldo bancário, existem várias armadilhas escondidas, e nem todos conseguem escapar delas. Os sistemas de controlo de risco dos bancos são muito mais sensíveis do que imaginas — eles não esperam passivamente por denúncias, mas identificam ativamente cada transação anormal.

O que é que os bancos monitorizam? Estas operações disparam alertas imediatamente

Os padrões de transações anormais que o sistema captura automaticamente incluem:

A tua conta de repente apresenta grandes entradas de dinheiro (normalmente dezenas de milhares), com notas claramente a indicar “Criptomoeda”, “transações no mundo das Criptomoedas” ou expressões semelhantes; dentro de um curto período (por exemplo, um mês), recebes várias entradas frequentes, cada uma entre alguns milhares e dezenas de milhares, todas provenientes de diferentes contas pessoais. Esta frequência de transações e diversidade de fontes são consideradas pelo sistema de big data do banco como comportamentos de alto risco.

Mais grave ainda é a origem dos fundos dos contrapartes. Algumas pessoas, para obter uma margem de lucro maior, procuram especificamente comerciantes que oferecem cotações 1% a 2% acima do preço de mercado para fazer transações. Parece uma boa oportunidade, mas esses fundos “acima do preço” podem muito bem vir de fraudes, jogos online ou outras fontes duvidosas. Uma vez que esse dinheiro entra na tua conta bancária, tornas-te uma “parte relacionada”. A polícia pode fazer uma investigação, congelando a tua conta por 6 meses ou até mais, exigindo provas de todas as transações e detalhes do fluxo de fundos; ou, em casos mais graves, abrir um processo por “encobrimento ou ocultação de lucros ilícitos”, podendo acabar com o teu dinheiro congelado e uma pena de 1 a 3 anos de prisão.

No ano passado, houve casos reais: uma pessoa apenas ajudou alguém a transferir alguns fundos de Criptomoeda, ganhando umas poucas milhares de comissões, e acabou condenada a dois anos de prisão. Isto não é alarmismo, é uma jurisprudência já consolidada na prática judicial.

Transações offline e “plataformas de transferência” — riscos ocultos

Algumas pessoas pensam que a forma de evitar o controlo bancário é fazer transações em dinheiro offline. Mas essa é precisamente a forma mais perigosa — não consegues verificar a identidade ou intenção da outra parte. Durante a transação, um assalto não é só uma perda financeira, mas após a conclusão, a outra parte pode acusar-te de fraude, e tu não terás como recuperar o dinheiro.

Há também um grupo que acredita nas chamadas “plataformas de transferência”. Estas plataformas afirmam que, através de transferências por terceiros, podem evitar o controlo de risco, mas na realidade, essas plataformas já são ilegais. Se forem apanhadas pelas autoridades, todas as contas envolvidas serão congeladas, e os fundos ficarão bloqueados por um longo período para fins de investigação.

Lógica de operação para uma retirada segura: reduzir o risco do sistema

Para fazer uma retirada segura, é preciso partir do princípio de “reduzir o índice de anomalias”:

Primeiro, a identidade do parceiro de transação deve ser verificável. A forma mais segura é fazer transações com amigos que conheces na vida real, assim o registo da transação e a identidade de ambas as partes podem estabelecer uma relação de correspondência, e o sistema bancário não irá considerá-la suspeita. Evita transações com estranhos ou intermediários.

Segundo, adota uma estratégia de pequenas quantidades e múltiplas retiradas. Não tentes retirar todo o dinheiro de uma só vez. Cada retirada deve ficar abaixo de 5 mil euros, e o número de retiradas num único mês não deve ultrapassar as 10. Mais importante ainda, alterna entre diferentes cartões bancários, em vez de usar sempre o mesmo, para dificultar a ligação do sistema bancário à origem dos fundos.

Terceiro, evita trocas frequentes entre depósitos e retiradas. Fazer uma retirada hoje e depositar amanhã, esse ritmo de transações será considerado pelo banco como “transações suspeitas”. Uma abordagem mais sensata é fazer uma retirada, esperar um período de tempo, e só então proceder à próxima operação, por exemplo, uma ou duas retiradas por mês.

Quarto, usa cartões bancários dedicados, em vez de cartões de uso diário. Não uses o teu cartão de salário, de hipoteca ou outros cartões de uso comum para fazer retiradas de Criptomoeda. O ideal é obter um cartão exclusivo, que não uses frequentemente, e após a retirada, transferir rapidamente os fundos para outras contas ou usá-los para investimentos ou despesas diárias, evitando que grandes quantidades de dinheiro fiquem por muito tempo num mesmo cartão.

Última recomendação: o banco não verifica, mas o que importa é a pureza do dinheiro

No final, o que é que o sistema de controlo do banco verifica? A origem do teu dinheiro, se é transparente, se o histórico de transações é claro, e se as operações fazem sentido. Desde que obtenhas os lucros por canais legítimos, cada transação seja rastreável, e o procedimento seja lógico, não precisas de te preocupar com o congelamento da conta.

O problema costuma estar em quem tenta jogar pelo seguro, procurar atalhos ou tirar proveito de pequenas oportunidades. Essas ideias acabam por te meter numa enrascada — risco de fraude, risco judicial, não escapam a nenhum deles.

Ganhar dinheiro no mundo das Criptomoedas não é fácil, e a retirada é uma fase que exige ainda mais cautela. Devagar não faz mal, o mais importante é garantir que o dinheiro chega às tuas mãos de forma segura. Não deixes que a ganância momentânea destrua todo o esforço anterior — isso realmente não compensa.

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