Por que as suas ações de repente se tornam difíceis de negociar?
Quando o mercado de ações apresenta uma volatilidade extrema, alguns investidores percebem que suas ações estão passando por coisas estranhas: em apenas algumas semanas, o valor sobe mais do que o dobro, mas ao tentar vender, percebem que a velocidade de execução está anormalmente lenta, e os canais de financiamento e empréstimo de ações também são fechados. Isso não é uma falha do sistema, mas sim que suas ações foram incluídas na lista de monitoramento especial da Bolsa de Valores de Taiwan.
Esse fenômeno reflete uma sobreaquecimento do mercado. Quando as ações apresentam oscilações de preço anormais em curto prazo, alta rotatividade ou um aumento incomum no volume de negociações, as autoridades reguladoras tomam medidas para esfriar o mercado. E toda essa série de restrições de negociação aponta para um termo: Disposição de ações.
Compreendendo o sistema de classificação de ações em disposição
Antes de aprofundar quanto tempo leva para uma ação sair da disposição, é importante entender todo o processo pelo qual uma ação passa de uma negociação normal para uma condição restrita. O sistema de alerta de negociações anormais da Bolsa de Taiwan é dividido em três níveis:
Primeiro nível: Ações de atenção são o primeiro sinal de alerta. Quando uma ação sobe mais de 100% em 30 dias úteis, ou quando a rotatividade diária atinge mais de 10%, ou quando há uma ampliação anormal no volume de negociações recente, a bolsa marca essa ação como de atenção. É importante notar que ações marcadas como de atenção não têm restrições de negociação; os investidores podem comprar e vender livremente, como com ações normais.
Segundo nível: Ações de aviso aparecem quando a condição de negociação anormal da ação de atenção continua a piorar. Essa é uma fase de transição, que também aciona o mecanismo de disposição.
Terceiro nível: Ações em disposição é o nível mais rigoroso de controle, resultado de uma ação que, por 3 a 5 dias úteis consecutivos, atende aos critérios de atenção, ou que também atende aos critérios de aviso. Após essa fase, os investidores enfrentam restrições de negociação evidentes.
Como funcionam as restrições de negociação de ações em disposição?
As restrições de ações em disposição são divididas em duas fases, com níveis de rigor que aumentam progressivamente.
Na primeira fase de disposição, a forma de negociação muda de execução instantânea para uma execução a cada 5 minutos. Mais importante, quando uma única ordem de compra ou venda excede 10 lotes ou acumula 30 lotes, o investidor precisa realizar uma “negociação de reserva” — o sistema congela diretamente os fundos suficientes na conta do investidor para garantir a conclusão da negociação, sem mais usufruir do tradicional prazo de pagamento T+2. A função de financiamento e empréstimo de ações é completamente suspensa.
Se o comportamento anormal da ação persistir e, dentro de 30 dias, ela atender novamente aos critérios de disposição, ela entra na segunda fase de disposição. Nesse momento, o tempo de execução passa a ser a cada 20 minutos, e independentemente do volume de compra e venda, todas as negociações são obrigatoriamente feitas por reserva de fundos. Como resultado, o volume de negociações geralmente diminui significativamente.
Quanto tempo leva para uma ação em disposição ser liberada? Detalhes sobre o cálculo do tempo
A dúvida mais comum dos investidores — quanto tempo uma ação em disposição permanece assim — a resposta padrão é de 10 dias úteis. Mas esse tempo pode variar.
Se, durante o período de disposição, a proporção de volume de negociações de liquidação no mesmo dia ultrapassar 60% do volume total de negociações do dia, o período de disposição é automaticamente estendido para 12 dias úteis. Esse mecanismo visa reduzir ainda mais as negociações especulativas de day trade.
Ao final do período de disposição, a ação é automaticamente removida da lista de ações em disposição e volta à negociação normal. No entanto, vale notar que a segunda fase de disposição geralmente indica que o mercado está bastante instável, e o desempenho da ação após a liberação costuma piorar ainda mais.
As ações em disposição realmente não podem ser compradas? Casos de exemplo revelam a resposta
Ações em disposição não são necessariamente impossíveis de negociar; o fator chave é o fundamento da ação. Casos históricos oferecem comparações interessantes.
A威锋电子(6756)foi incluída na lista de ações em disposição em junho de 2021, chegando até à segunda fase, mas durante todo o período de disposição, seu preço acumulou uma alta de 24%. Isso mostra que o mercado continuou otimista quanto às perspectivas da empresa, mesmo com as restrições de negociação.
Por outro lado, o caso de阳明(2609)é completamente diferente. Apesar de também ter sido incluída na lista de ações em disposição devido ao grande aumento de preço e alta rotatividade, no final de julho ela foi novamente incluída na lista por “queda acumulada excessiva nos últimos 6 dias”, e seu desempenho de longo prazo permaneceu fraco. A diferença clara entre os dois casos mostra que: ações em disposição não são uma sentença de morte para o investimento; a força operacional da empresa é o fator decisivo.
Como avaliar o valor de investimento em ações em disposição?
Para decidir se vale a pena investir em uma ação em disposição, deve-se analisar sob dois aspectos:
Análise fundamentalista: é necessário entender profundamente o negócio principal da empresa, sua posição competitiva no mercado, além de indicadores-chave como crescimento de receita, margem bruta, lucro líquido, etc. Através da tendência desses indicadores, avalia-se se a empresa mantém uma trajetória de operação sólida.
Análise de fluxo de capitais: foca na movimentação de fundos. Durante o período de disposição, devido à impossibilidade de financiamento e às restrições de negociação, os sinais de compra e venda de grandes fundos se tornam mais transparentes, permitindo que os investidores percebam se os grandes capitais estão acumulando ou fugindo. Essa “clareza” pode, em certas circunstâncias, se tornar uma vantagem de investimento.
Antes de investir, o investidor deve verificar se o preço da ação está em consolidação lateral durante a disposição. Se a ação começar a cair drasticamente, mesmo que os fundamentos pareçam bons, é melhor evitar por enquanto. Além disso, avaliar se o preço atual está relativamente razoável — se estiver realmente subvalorizado, pode-se fazer uma pequena entrada durante o período de liquidez limitada, esperando por uma futura recuperação.
As ações em disposição são adequadas para manter a longo prazo?
Para investidores que buscam ações para manter na carteira, a viabilidade de manter ações em disposição depende de três fatores:
Fundamentos da empresa: ações em disposição geralmente refletem comportamentos de negociação anormais, o que pode indicar problemas potenciais. Manter por longo prazo requer verificar se a base operacional da empresa ainda é sólida.
Ciclo de mercado: se o mercado de ações estiver em tendência de baixa ou a economia macro estiver em recessão, o risco de ações em disposição aumenta. Por outro lado, se o mercado estiver em alta e o ambiente econômico for favorável, manter ações em disposição pode oferecer melhores oportunidades.
Tolerância ao risco pessoal: se o investidor consegue suportar grandes oscilações de preço, manter ações em disposição com fundamentos estáveis pode ser adequado. Mas, se preferir investimentos mais conservadores, entrar em ações em disposição pode não ser a melhor estratégia.
Vale destacar que traders de curto prazo, que dependem de operações de day trade, podem ser bastante afetados pela impossibilidade de negociar imediatamente. Por outro lado, investidores de longo prazo, na prática, não são impedidos pelo aumento do tempo de execução. Além disso, as autoridades reguladoras obrigam a divulgação periódica de relatórios financeiros atualizados dessas ações, o que ajuda o investidor a entender a situação operacional da empresa.
Aviso importante
A disposição de ações é apenas uma condição temporária de negociação anormal, sem relação direta com a qualidade da empresa. Se uma ação pode sair da lista de ações em disposição e continuar a subir após a liberação, isso depende, em última análise, do crescimento e da lucratividade da própria empresa. Fazer uma pesquisa adequada e não seguir cegamente o sentimento do mercado é a melhor forma de lidar corretamente com ações em disposição.
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Por que as suas ações de repente se tornam difíceis de negociar?
Quando o mercado de ações apresenta uma volatilidade extrema, alguns investidores percebem que suas ações estão passando por coisas estranhas: em apenas algumas semanas, o valor sobe mais do que o dobro, mas ao tentar vender, percebem que a velocidade de execução está anormalmente lenta, e os canais de financiamento e empréstimo de ações também são fechados. Isso não é uma falha do sistema, mas sim que suas ações foram incluídas na lista de monitoramento especial da Bolsa de Valores de Taiwan.
Esse fenômeno reflete uma sobreaquecimento do mercado. Quando as ações apresentam oscilações de preço anormais em curto prazo, alta rotatividade ou um aumento incomum no volume de negociações, as autoridades reguladoras tomam medidas para esfriar o mercado. E toda essa série de restrições de negociação aponta para um termo: Disposição de ações.
Compreendendo o sistema de classificação de ações em disposição
Antes de aprofundar quanto tempo leva para uma ação sair da disposição, é importante entender todo o processo pelo qual uma ação passa de uma negociação normal para uma condição restrita. O sistema de alerta de negociações anormais da Bolsa de Taiwan é dividido em três níveis:
Primeiro nível: Ações de atenção são o primeiro sinal de alerta. Quando uma ação sobe mais de 100% em 30 dias úteis, ou quando a rotatividade diária atinge mais de 10%, ou quando há uma ampliação anormal no volume de negociações recente, a bolsa marca essa ação como de atenção. É importante notar que ações marcadas como de atenção não têm restrições de negociação; os investidores podem comprar e vender livremente, como com ações normais.
Segundo nível: Ações de aviso aparecem quando a condição de negociação anormal da ação de atenção continua a piorar. Essa é uma fase de transição, que também aciona o mecanismo de disposição.
Terceiro nível: Ações em disposição é o nível mais rigoroso de controle, resultado de uma ação que, por 3 a 5 dias úteis consecutivos, atende aos critérios de atenção, ou que também atende aos critérios de aviso. Após essa fase, os investidores enfrentam restrições de negociação evidentes.
Como funcionam as restrições de negociação de ações em disposição?
As restrições de ações em disposição são divididas em duas fases, com níveis de rigor que aumentam progressivamente.
Na primeira fase de disposição, a forma de negociação muda de execução instantânea para uma execução a cada 5 minutos. Mais importante, quando uma única ordem de compra ou venda excede 10 lotes ou acumula 30 lotes, o investidor precisa realizar uma “negociação de reserva” — o sistema congela diretamente os fundos suficientes na conta do investidor para garantir a conclusão da negociação, sem mais usufruir do tradicional prazo de pagamento T+2. A função de financiamento e empréstimo de ações é completamente suspensa.
Se o comportamento anormal da ação persistir e, dentro de 30 dias, ela atender novamente aos critérios de disposição, ela entra na segunda fase de disposição. Nesse momento, o tempo de execução passa a ser a cada 20 minutos, e independentemente do volume de compra e venda, todas as negociações são obrigatoriamente feitas por reserva de fundos. Como resultado, o volume de negociações geralmente diminui significativamente.
Quanto tempo leva para uma ação em disposição ser liberada? Detalhes sobre o cálculo do tempo
A dúvida mais comum dos investidores — quanto tempo uma ação em disposição permanece assim — a resposta padrão é de 10 dias úteis. Mas esse tempo pode variar.
Se, durante o período de disposição, a proporção de volume de negociações de liquidação no mesmo dia ultrapassar 60% do volume total de negociações do dia, o período de disposição é automaticamente estendido para 12 dias úteis. Esse mecanismo visa reduzir ainda mais as negociações especulativas de day trade.
Ao final do período de disposição, a ação é automaticamente removida da lista de ações em disposição e volta à negociação normal. No entanto, vale notar que a segunda fase de disposição geralmente indica que o mercado está bastante instável, e o desempenho da ação após a liberação costuma piorar ainda mais.
As ações em disposição realmente não podem ser compradas? Casos de exemplo revelam a resposta
Ações em disposição não são necessariamente impossíveis de negociar; o fator chave é o fundamento da ação. Casos históricos oferecem comparações interessantes.
A威锋电子(6756)foi incluída na lista de ações em disposição em junho de 2021, chegando até à segunda fase, mas durante todo o período de disposição, seu preço acumulou uma alta de 24%. Isso mostra que o mercado continuou otimista quanto às perspectivas da empresa, mesmo com as restrições de negociação.
Por outro lado, o caso de阳明(2609)é completamente diferente. Apesar de também ter sido incluída na lista de ações em disposição devido ao grande aumento de preço e alta rotatividade, no final de julho ela foi novamente incluída na lista por “queda acumulada excessiva nos últimos 6 dias”, e seu desempenho de longo prazo permaneceu fraco. A diferença clara entre os dois casos mostra que: ações em disposição não são uma sentença de morte para o investimento; a força operacional da empresa é o fator decisivo.
Como avaliar o valor de investimento em ações em disposição?
Para decidir se vale a pena investir em uma ação em disposição, deve-se analisar sob dois aspectos:
Análise fundamentalista: é necessário entender profundamente o negócio principal da empresa, sua posição competitiva no mercado, além de indicadores-chave como crescimento de receita, margem bruta, lucro líquido, etc. Através da tendência desses indicadores, avalia-se se a empresa mantém uma trajetória de operação sólida.
Análise de fluxo de capitais: foca na movimentação de fundos. Durante o período de disposição, devido à impossibilidade de financiamento e às restrições de negociação, os sinais de compra e venda de grandes fundos se tornam mais transparentes, permitindo que os investidores percebam se os grandes capitais estão acumulando ou fugindo. Essa “clareza” pode, em certas circunstâncias, se tornar uma vantagem de investimento.
Antes de investir, o investidor deve verificar se o preço da ação está em consolidação lateral durante a disposição. Se a ação começar a cair drasticamente, mesmo que os fundamentos pareçam bons, é melhor evitar por enquanto. Além disso, avaliar se o preço atual está relativamente razoável — se estiver realmente subvalorizado, pode-se fazer uma pequena entrada durante o período de liquidez limitada, esperando por uma futura recuperação.
As ações em disposição são adequadas para manter a longo prazo?
Para investidores que buscam ações para manter na carteira, a viabilidade de manter ações em disposição depende de três fatores:
Fundamentos da empresa: ações em disposição geralmente refletem comportamentos de negociação anormais, o que pode indicar problemas potenciais. Manter por longo prazo requer verificar se a base operacional da empresa ainda é sólida.
Ciclo de mercado: se o mercado de ações estiver em tendência de baixa ou a economia macro estiver em recessão, o risco de ações em disposição aumenta. Por outro lado, se o mercado estiver em alta e o ambiente econômico for favorável, manter ações em disposição pode oferecer melhores oportunidades.
Tolerância ao risco pessoal: se o investidor consegue suportar grandes oscilações de preço, manter ações em disposição com fundamentos estáveis pode ser adequado. Mas, se preferir investimentos mais conservadores, entrar em ações em disposição pode não ser a melhor estratégia.
Vale destacar que traders de curto prazo, que dependem de operações de day trade, podem ser bastante afetados pela impossibilidade de negociar imediatamente. Por outro lado, investidores de longo prazo, na prática, não são impedidos pelo aumento do tempo de execução. Além disso, as autoridades reguladoras obrigam a divulgação periódica de relatórios financeiros atualizados dessas ações, o que ajuda o investidor a entender a situação operacional da empresa.
Aviso importante
A disposição de ações é apenas uma condição temporária de negociação anormal, sem relação direta com a qualidade da empresa. Se uma ação pode sair da lista de ações em disposição e continuar a subir após a liberação, isso depende, em última análise, do crescimento e da lucratividade da própria empresa. Fazer uma pesquisa adequada e não seguir cegamente o sentimento do mercado é a melhor forma de lidar corretamente com ações em disposição.