Recentemente tenho acompanhado o projeto KITE. Aproveitando a época de férias, todo o mercado de criptomoedas também ficou mais tranquilo, com menos barulho, o que na verdade facilita que projetos mais sólidos sejam notados.

KITE não faz marketing com memes, não faz promessas vazias e não tenta criar polêmica. A sensação que passa é — eles sabem que algumas coisas estão acontecendo, e não precisam que você acredite nelas agora.

E qual é essa coisa? Os agentes de IA vão ter que aprender a gerenciar seu próprio dinheiro, cedo ou tarde.

Não é preciso que cada passo seja aprovado por alguém, nem que ao gastar um centavo apareça uma janela perguntando "você concorda?". O que importa é que eles operem de forma autônoma — esse é o ponto-chave.

Vamos dar uma olhada nos fundamentos. O KITE foi lançado no início de novembro através de uma Launchpool em uma grande exchange, sendo o 71º projeto. No terceiro dia, já abriu ao público, com volume de negociação ultrapassando US$ 2,6 bilhões. Depois, naturalmente, houve uma correção.

Por volta de 24 de dezembro, o preço oscilava em torno de US$ 0,09, com valor de mercado aproximadamente US$ 160 milhões, e um volume diário de negociação de mais de US$ 30 milhões. A circulação de tokens é de 1,8 bilhão, com uma oferta total de 10 bilhões, resultando em uma capitalização de mercado totalmente diluída de cerca de US$ 9 bilhões.

Para ser honesto, esses números em si não têm nada de particularmente impressionante.

O que realmente vale a pena observar com mais atenção é: qual problema eles querem resolver de fato.

KITE é uma blockchain Layer 1 compatível com EVM, usando um mecanismo PoS. Mas o núcleo aqui não é aquela velha história de "mais rápido e mais barato".

Seu design foi pensado para resolver um problema específico — pagamentos por proxy.

Atualmente, as várias ferramentas de IA que você usa, seja para varredura de dados, negociação de protocolos ou outras tarefas automatizadas, enfrentam um mesmo obstáculo ao operarem na cadeia.