StateHouse Holdings Inc. (CSE: STHZ; OTCQX: STHZF), o operador de cannabis verticalmente integrado com sede na Califórnia, negociou com sucesso um Acordo de Pagamento Parcial em Parcelas com o Internal Revenue Service para resolver uma disputa fiscal federal de vários anos que afeta a sua subsidiária Patients Mutual Assistance Collective Corporation (PMACC). A resolução aborda passivos fiscais acumulados desde 2007 até 2012, além do exercício fiscal de 2020.
Detalhes do Acordo Fiscal e Impacto Financeiro
O IRS inicialmente alegou obrigações fiscais federais de aproximadamente $22,1 milhões contra a PMACC. Através do acordo recentemente finalizado, a StateHouse irá satisfazer essa obrigação efetuando pagamentos mensais de $50.000, ao longo de um período previsto de 116 meses, começando em agosto de 2022. Esta estrutura de pagamento reduz o fluxo de caixa total da empresa para aproximadamente $5,8 milhões—uma redução substancial em relação à reivindicação original.
O acordo gera benefícios contábeis significativos para a StateHouse. Como a empresa manteve uma provisão no balanço patrimonial de aproximadamente $21,6 milhões em 31 de março de 2022, o quadro de responsabilidade revisado permite um ajuste contábil positivo não monetário de cerca de $15,8 milhões. Este ajuste reverte valores previamente acumulados e deve aparecer nas demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2022 da empresa. Além disso, o acordo permite a reclassificação da maioria das responsabilidades relacionadas de atual para não atual, melhorando materialmente a posição do balanço de curto prazo da empresa.
Estrutura de Pagamento e Revisões Futuras
A IRS estruturou o acordo com flexibilidade incorporada. A cada dois anos, a agência revisará a capacidade financeira da PMACC, podendo os pagamentos mensais ajustar-se para cima ou para baixo de acordo. A gestão da StateHouse não antecipa aumentos materiais a partir dessas avaliações bienais, sugerindo confiança na estabilidade operacional da subsidiária.
O Desafio do Código Fiscal 280E
No cerne desta disputa está a Seção 280E do IRC, uma disposição que proíbe empresas de cannabis de deduzir despesas comerciais ordinárias. A discordância específica centrou-se na alocação de certos custos operacionais da PMACC ao custo das mercadorias vendidas em várias declarações fiscais corporativas. A PMACC foi uma das primeiras empresas de cannabis a desafiar formalmente essa metodologia de alocação, e a empresa buscou a questão através de litígios na U.S. Tax Court.
Em novembro de 2018, a Tax Court decidiu contra a PMACC, determinando que as alocações de despesas contestadas constituíam deduções proibidas sob a Seção 280E. Em vez de enfrentar custos de litígio indefinidos, a StateHouse buscou negociações de acordo com o IRS, culminando neste quadro de acordo em parcelas.
Importância para o Setor e Posicionamento Competitivo
O CEO da StateHouse, Ed Schmults, caracterizou o acordo como transformador para a empresa e para o setor de cannabis regulamentado em geral. “Resolver essa obrigação de longa data fornece uma clareza significativa para os investidores sobre uma questão crítica e fortalece nossa posição competitiva”, afirmou Schmults. Ele destacou ainda que a resolução demonstra uma gestão eficaz dos desafios fiscais federais complexos até que uma reforma legislativa potencial aborde o tratamento fiscal punitivo para operadores licenciados pelo estado.
Schmults também destacou as implicações políticas mais amplas, observando que a Seção 280E cria encargos substanciais para empresas legais de cannabis, ao mesmo tempo que apoia inadvertidamente concorrentes do mercado ilícito que operam fora do quadro regulamentar. Ele sugeriu que a reforma federal promoveria justiça fiscal para operadores em conformidade, ao mesmo tempo que fortaleceria a capacidade geral de arrecadação de impostos.
Operações da Empresa e Presença no Mercado
A StateHouse opera como uma das empresas de cannabis mais estabelecidas na Califórnia, possuindo licenças em varejo, marcas, distribuição, cultivo, operações de viveiro e fabricação. A empresa recebeu uma das primeiras seis licenças de cannabis medicinal emitidas nos Estados Unidos. As operações atuais incluem 14 locais de dispensários na Califórnia do Norte e do Sul, além de uma localização em Oregon, infraestrutura de distribuição em San Jose e Los Angeles, e instalações integradas de cultivo e produção em Salinas e Greenfield, Califórnia.
Declarações Prospectivas e Considerações de Risco
Este acordo de liquidação não elimina os riscos legais associados às operações de cannabis nos Estados Unidos. A cannabis continua classificada como uma substância controlada da Tabela I sob a lei federal, criando tensões contínuas entre a conformidade legal estadual e as proibições criminais federais. Embora as políticas de aplicação federal tenham, em geral, tendido a não processar operadores em conformidade com o estado, nenhuma política dessa natureza oferece proteção legal contra possíveis processos federais. Os valores mobiliários da StateHouse não estão registrados sob as leis federais de valores mobiliários dos EUA e não podem ser oferecidos a pessoas nos EUA, exceto por meio de ofertas isentas.
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StateHouse Holdings Inc. Alcança Acordo Fiscal Histórico com o IRS, Regista Ganho Contabilístico de 15,8 Milhões de Dólares
StateHouse Holdings Inc. (CSE: STHZ; OTCQX: STHZF), o operador de cannabis verticalmente integrado com sede na Califórnia, negociou com sucesso um Acordo de Pagamento Parcial em Parcelas com o Internal Revenue Service para resolver uma disputa fiscal federal de vários anos que afeta a sua subsidiária Patients Mutual Assistance Collective Corporation (PMACC). A resolução aborda passivos fiscais acumulados desde 2007 até 2012, além do exercício fiscal de 2020.
Detalhes do Acordo Fiscal e Impacto Financeiro
O IRS inicialmente alegou obrigações fiscais federais de aproximadamente $22,1 milhões contra a PMACC. Através do acordo recentemente finalizado, a StateHouse irá satisfazer essa obrigação efetuando pagamentos mensais de $50.000, ao longo de um período previsto de 116 meses, começando em agosto de 2022. Esta estrutura de pagamento reduz o fluxo de caixa total da empresa para aproximadamente $5,8 milhões—uma redução substancial em relação à reivindicação original.
O acordo gera benefícios contábeis significativos para a StateHouse. Como a empresa manteve uma provisão no balanço patrimonial de aproximadamente $21,6 milhões em 31 de março de 2022, o quadro de responsabilidade revisado permite um ajuste contábil positivo não monetário de cerca de $15,8 milhões. Este ajuste reverte valores previamente acumulados e deve aparecer nas demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2022 da empresa. Além disso, o acordo permite a reclassificação da maioria das responsabilidades relacionadas de atual para não atual, melhorando materialmente a posição do balanço de curto prazo da empresa.
Estrutura de Pagamento e Revisões Futuras
A IRS estruturou o acordo com flexibilidade incorporada. A cada dois anos, a agência revisará a capacidade financeira da PMACC, podendo os pagamentos mensais ajustar-se para cima ou para baixo de acordo. A gestão da StateHouse não antecipa aumentos materiais a partir dessas avaliações bienais, sugerindo confiança na estabilidade operacional da subsidiária.
O Desafio do Código Fiscal 280E
No cerne desta disputa está a Seção 280E do IRC, uma disposição que proíbe empresas de cannabis de deduzir despesas comerciais ordinárias. A discordância específica centrou-se na alocação de certos custos operacionais da PMACC ao custo das mercadorias vendidas em várias declarações fiscais corporativas. A PMACC foi uma das primeiras empresas de cannabis a desafiar formalmente essa metodologia de alocação, e a empresa buscou a questão através de litígios na U.S. Tax Court.
Em novembro de 2018, a Tax Court decidiu contra a PMACC, determinando que as alocações de despesas contestadas constituíam deduções proibidas sob a Seção 280E. Em vez de enfrentar custos de litígio indefinidos, a StateHouse buscou negociações de acordo com o IRS, culminando neste quadro de acordo em parcelas.
Importância para o Setor e Posicionamento Competitivo
O CEO da StateHouse, Ed Schmults, caracterizou o acordo como transformador para a empresa e para o setor de cannabis regulamentado em geral. “Resolver essa obrigação de longa data fornece uma clareza significativa para os investidores sobre uma questão crítica e fortalece nossa posição competitiva”, afirmou Schmults. Ele destacou ainda que a resolução demonstra uma gestão eficaz dos desafios fiscais federais complexos até que uma reforma legislativa potencial aborde o tratamento fiscal punitivo para operadores licenciados pelo estado.
Schmults também destacou as implicações políticas mais amplas, observando que a Seção 280E cria encargos substanciais para empresas legais de cannabis, ao mesmo tempo que apoia inadvertidamente concorrentes do mercado ilícito que operam fora do quadro regulamentar. Ele sugeriu que a reforma federal promoveria justiça fiscal para operadores em conformidade, ao mesmo tempo que fortaleceria a capacidade geral de arrecadação de impostos.
Operações da Empresa e Presença no Mercado
A StateHouse opera como uma das empresas de cannabis mais estabelecidas na Califórnia, possuindo licenças em varejo, marcas, distribuição, cultivo, operações de viveiro e fabricação. A empresa recebeu uma das primeiras seis licenças de cannabis medicinal emitidas nos Estados Unidos. As operações atuais incluem 14 locais de dispensários na Califórnia do Norte e do Sul, além de uma localização em Oregon, infraestrutura de distribuição em San Jose e Los Angeles, e instalações integradas de cultivo e produção em Salinas e Greenfield, Califórnia.
Declarações Prospectivas e Considerações de Risco
Este acordo de liquidação não elimina os riscos legais associados às operações de cannabis nos Estados Unidos. A cannabis continua classificada como uma substância controlada da Tabela I sob a lei federal, criando tensões contínuas entre a conformidade legal estadual e as proibições criminais federais. Embora as políticas de aplicação federal tenham, em geral, tendido a não processar operadores em conformidade com o estado, nenhuma política dessa natureza oferece proteção legal contra possíveis processos federais. Os valores mobiliários da StateHouse não estão registrados sob as leis federais de valores mobiliários dos EUA e não podem ser oferecidos a pessoas nos EUA, exceto por meio de ofertas isentas.