Muitas pessoas ainda consideram o aumento das taxas pelo Federal Reserve e a volatilidade do mercado de criptomoedas como coincidências, mas na verdade isso há muito deixou de ser uma questão isolada. A relação entre ambos evoluiu desde uma conexão praticamente inexistente até um jogo de alta intensidade, podendo até mesmo dizer que se tornou uma certa dependência mútua. Hoje vamos analisar como essa relação se formou e como ela pode influenciar as tendências futuras do mercado.
Voltando no tempo até antes de 2020. Naquela época, o mercado de criptomoedas ainda era bastante nicho, com participantes principalmente investidores individuais e algumas pequenas instituições, e seu volume não chegava a competir com o mercado financeiro tradicional. Cada operação do Federal Reserve tinha quase nenhuma influência substancial nesse universo, e as oscilações sincronizadas que ocasionalmente ocorriam podiam ser consideradas apenas coincidências.
Mas após 2020, a situação mudou completamente. Explodiu o ecossistema DeFi, uma grande quantidade de capital institucional entrou no mercado de criptomoedas, e as características financeiras desse setor se fortaleceram rapidamente. Os ativos digitais começaram a ser incorporados ao sistema de precificação de ativos de risco global, tornando-se, a partir de então, uma variável real no ciclo macroeconômico.
A chave está na origem da liquidez. A oferta global de dólares é controlada pelo Federal Reserve. O que acontece quando o Fed aumenta as taxas? O dólar se valoriza, a liquidez global se restringe e o apelo por ativos de risco diminui. Como os ativos digitais não possuem fluxo de caixa próprio, sendo totalmente impulsionados pelas expectativas dos investidores, eles são extremamente sensíveis às mudanças de liquidez. Quando o ciclo de aumento de taxas começa, as instituições começam a reduzir suas posições, e o mercado de criptomoedas também sofre pressão.
Porém, isso não é simplesmente um "aumento de taxas leva à queda". Existe uma cadeia de transmissão completa: aumento de taxas → fortalecimento do dólar → reavaliação dos ativos de risco → instituições começam a liquidar suas posições gradualmente. Compreender essa lógica permite entender a verdadeira causa da maior parte das oscilações do mercado.
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OffchainOracle
· 5h atrás
Resumindo, sempre que o Federal Reserve mexe, o mercado de criptomoedas também treme. Essa jogada já foi bastante explorada.
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WalletDoomsDay
· 5h atrás
Resumindo, é o ritmo em que os investidores individuais ficam presos após a entrada das instituições, e quando o Federal Reserve se move, temos que sofrer junto.
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MentalWealthHarvester
· 5h atrás
哎呀,说得太对了,机构进场后确实变了天
Esta cadeia lógica acertou em cheio: aumento de juros→ dólar forte→ reavaliação dos ativos de risco, é praticamente uma transmissão no estilo livro didático
2020 foi realmente um divisor de águas, aquela onda de DeFi fez as criptomoedas se integrarem completamente ao sistema macroeconômico
Se o Federal Reserve espirrar, todos ficamos doentes, quem ainda pode escapar desse destino?
A liquidez é rei, coisas sem fluxo de caixa suportado temem mais essas mudanças
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BearMarketGardener
· 5h atrás
Meu Deus, finalmente alguém explicou claramente, eu realmente achava que era apenas uma coincidência.
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MercilessHalal
· 6h atrás
Já percebi, a estratégia das instituições de cortar os lucros é essa lógica, uma ação do Federal Reserve faz o preço da moeda respirar, não há independência nenhuma
Muitas pessoas ainda consideram o aumento das taxas pelo Federal Reserve e a volatilidade do mercado de criptomoedas como coincidências, mas na verdade isso há muito deixou de ser uma questão isolada. A relação entre ambos evoluiu desde uma conexão praticamente inexistente até um jogo de alta intensidade, podendo até mesmo dizer que se tornou uma certa dependência mútua. Hoje vamos analisar como essa relação se formou e como ela pode influenciar as tendências futuras do mercado.
Voltando no tempo até antes de 2020. Naquela época, o mercado de criptomoedas ainda era bastante nicho, com participantes principalmente investidores individuais e algumas pequenas instituições, e seu volume não chegava a competir com o mercado financeiro tradicional. Cada operação do Federal Reserve tinha quase nenhuma influência substancial nesse universo, e as oscilações sincronizadas que ocasionalmente ocorriam podiam ser consideradas apenas coincidências.
Mas após 2020, a situação mudou completamente. Explodiu o ecossistema DeFi, uma grande quantidade de capital institucional entrou no mercado de criptomoedas, e as características financeiras desse setor se fortaleceram rapidamente. Os ativos digitais começaram a ser incorporados ao sistema de precificação de ativos de risco global, tornando-se, a partir de então, uma variável real no ciclo macroeconômico.
A chave está na origem da liquidez. A oferta global de dólares é controlada pelo Federal Reserve. O que acontece quando o Fed aumenta as taxas? O dólar se valoriza, a liquidez global se restringe e o apelo por ativos de risco diminui. Como os ativos digitais não possuem fluxo de caixa próprio, sendo totalmente impulsionados pelas expectativas dos investidores, eles são extremamente sensíveis às mudanças de liquidez. Quando o ciclo de aumento de taxas começa, as instituições começam a reduzir suas posições, e o mercado de criptomoedas também sofre pressão.
Porém, isso não é simplesmente um "aumento de taxas leva à queda". Existe uma cadeia de transmissão completa: aumento de taxas → fortalecimento do dólar → reavaliação dos ativos de risco → instituições começam a liquidar suas posições gradualmente. Compreender essa lógica permite entender a verdadeira causa da maior parte das oscilações do mercado.