A Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul (FSC) perdeu o prazo para a proposta de lei sobre stablecoins, pois um conflito com o Banco da Coreia (BOK) relativamente às competências de emissão e aprovação lideradas pelos bancos deixou o roteiro regulatório em suspenso.
Resumo
A FSC não conseguiu submeter a sua proposta de lei sobre stablecoins até ao prazo de 10 de dezembro, alegando necessidade de mais tempo para coordenar com outras entidades.
O BOK quer que os emissores de stablecoins sejam maioritariamente detidos por bancos, com amplos poderes de veto, enquanto a FSC prefere um modelo mais flexível alinhado com o MiCA e o Japão.
A atrasada “Lei Básica de Ativos Digitais (Fase 2)” deverá estabelecer regras de licenciamento, capital, divulgação e execução para os mercados de stablecoins e ativos digitais na Coreia.
A Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul (FSC) não conseguiu cumprir o prazo para submeter uma proposta de lei sobre stablecoins à Assembleia Nacional, segundo relatos locais, enquanto as autoridades reguladoras continuam a debater os requisitos de emissão para os tokens digitais.
Trajetória contínua das criptomoedas na Coreia do Sul
O Comité de Assuntos Políticos da Assembleia Nacional tinha solicitado à FSC que submetesse a proposta do governo até ao dia 10, mas a agência notificou o comité de que seria difícil cumprir o prazo, segundo um responsável da FSC.
“A FSC não conseguiu submeter a proposta do governo dentro do prazo solicitado”, afirmou o responsável. “Simplesmente disseram que precisavam de mais tempo para coordenar as suas posições com as entidades relevantes.”
O partido no poder na Coreia do Sul planeia apresentar uma lei sobre stablecoins, intitulada “Lei Básica de Ativos Digitais (Fase 2 Lei de Ativos Virtuais)”, até janeiro de 2026, no máximo, segundo relatos locais.
A FSC afirmou que a proposta do governo seria submetida à Assembleia Nacional e também tornada pública. Um responsável da autoridade financeira observou que esta abordagem dupla visa salvaguardar o direito do público à informação, permitindo que a lei seja apresentada aos legisladores e explicada externamente ao mesmo tempo.
A FSC está a coordenar com o Banco da Coreia (BOK) sobre a proposta de lei do governo relativa às stablecoins, com o principal ponto de discórdia a focar em quem pode emitir os tokens digitais, segundo as autoridades financeiras.
O BOK argumenta que os emissores de stablecoins devem ser principalmente geridos por um consórcio bancário detentor de pelo menos 51% das ações da empresa, citando a necessidade de salvaguardar a estabilidade da moeda e proteger o sistema financeiro mais amplo, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
A FSC tem resistido ao requisito de emissão liderada por bancos do BOK, alegando precedentes globais limitados, segundo as fontes. Sob o quadro do Mercado de Cripto-Ativos (MiCA) da União Europeia, 14 dos 15 emissores de stablecoins são empresas de moeda digital, e a primeira stablecoin lastreada em ienes do Japão, JPYC, foi emitida por uma fintech, segundo dados regulatórios.
O BOK também exige aprovação unânime de todas as autoridades relevantes, incluindo inspetores, mas a FSC argumenta que a sua própria aprovação é suficiente, segundo as fontes. Observadores sugerem que um possível compromisso poderia permitir que os emissores tenham uma participação proporcional ao seu modelo de negócio.
Espera-se que a proposta de lei sobre stablecoins introduza regulamentos abrangentes para ativos digitais, cobrindo requisitos de licenciamento, padrões operacionais, regras de capital e solvência, obrigações de listagem e divulgação, bem como medidas de supervisão e execução, segundo as autoridades reguladoras.
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Atraso na proposta de stablecoin na Coreia expõe conflito entre FSC e BOK sobre emissão liderada por bancos
Resumo
A Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul (FSC) não conseguiu cumprir o prazo para submeter uma proposta de lei sobre stablecoins à Assembleia Nacional, segundo relatos locais, enquanto as autoridades reguladoras continuam a debater os requisitos de emissão para os tokens digitais.
Trajetória contínua das criptomoedas na Coreia do Sul
O Comité de Assuntos Políticos da Assembleia Nacional tinha solicitado à FSC que submetesse a proposta do governo até ao dia 10, mas a agência notificou o comité de que seria difícil cumprir o prazo, segundo um responsável da FSC.
“A FSC não conseguiu submeter a proposta do governo dentro do prazo solicitado”, afirmou o responsável. “Simplesmente disseram que precisavam de mais tempo para coordenar as suas posições com as entidades relevantes.”
O partido no poder na Coreia do Sul planeia apresentar uma lei sobre stablecoins, intitulada “Lei Básica de Ativos Digitais (Fase 2 Lei de Ativos Virtuais)”, até janeiro de 2026, no máximo, segundo relatos locais.
A FSC afirmou que a proposta do governo seria submetida à Assembleia Nacional e também tornada pública. Um responsável da autoridade financeira observou que esta abordagem dupla visa salvaguardar o direito do público à informação, permitindo que a lei seja apresentada aos legisladores e explicada externamente ao mesmo tempo.
A FSC está a coordenar com o Banco da Coreia (BOK) sobre a proposta de lei do governo relativa às stablecoins, com o principal ponto de discórdia a focar em quem pode emitir os tokens digitais, segundo as autoridades financeiras.
O BOK argumenta que os emissores de stablecoins devem ser principalmente geridos por um consórcio bancário detentor de pelo menos 51% das ações da empresa, citando a necessidade de salvaguardar a estabilidade da moeda e proteger o sistema financeiro mais amplo, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
A FSC tem resistido ao requisito de emissão liderada por bancos do BOK, alegando precedentes globais limitados, segundo as fontes. Sob o quadro do Mercado de Cripto-Ativos (MiCA) da União Europeia, 14 dos 15 emissores de stablecoins são empresas de moeda digital, e a primeira stablecoin lastreada em ienes do Japão, JPYC, foi emitida por uma fintech, segundo dados regulatórios.
O BOK também exige aprovação unânime de todas as autoridades relevantes, incluindo inspetores, mas a FSC argumenta que a sua própria aprovação é suficiente, segundo as fontes. Observadores sugerem que um possível compromisso poderia permitir que os emissores tenham uma participação proporcional ao seu modelo de negócio.
Espera-se que a proposta de lei sobre stablecoins introduza regulamentos abrangentes para ativos digitais, cobrindo requisitos de licenciamento, padrões operacionais, regras de capital e solvência, obrigações de listagem e divulgação, bem como medidas de supervisão e execução, segundo as autoridades reguladoras.