A construção de comunidades, no fundo, resume-se a uma questão: como fazer com que as pessoas que entram queiram ficar?

Muitos projetos ou operadores de comunidades inicialmente pensam em uma monetização rápida e retorno rápido. A curto prazo, através de várias formas de "sangrar" a comunidade, cortar o que deve ser cortado, enganar o que deve ser enganado, realmente é possível ver um crescimento numérico. Mas essa lógica acaba sempre no mesmo desfecho — a comunidade morre, tudo desaparece.

Por outro lado, ao observar comunidades que permanecem ativas, os pontos em comum são bem evidentes: eles se dedicam a manter o ecossistema com cuidado. Seja a transparência do projeto, o ambiente entre os membros da comunidade ou a qualidade do fluxo de informações, todos atingem um nível básico de experiência. As pessoas que entram não são imediatamente exploradas, pelo contrário, percebem que essa comunidade está levando a sério o que faz.

Portanto, a questão torna-se: você está disposto a abrir mão daquele dinheiro fácil de curto prazo, em troca de um ecossistema que possa durar cinco, dez anos? Essa é a diferença essencial entre uma mentalidade de sobrevivência e uma mentalidade ecológica. Aproveitar-se do recurso até o esgotar-se parece ganhar dinheiro rápido, mas na verdade está colocando seu próprio futuro em risco.