Freedom Holding Corp. (Nasdaq: FRHC) concluiu uma revisão externa independente encomendada para abordar as alegações abrangentes feitas pelo short-seller Hindenburg Research em agosto de 2023. A investigação, que durou aproximadamente quatro meses e envolveu o escritório de advocacia Morgan, Lewis & Bockius LLP e a firma de contabilidade forense Forensic Risk Alliance, exonerou em grande parte a empresa na maioria das alegações, ao mesmo tempo que revelou uma área que requer uma governança reforçada.
O que a Investigação Abrangiu
A investigação examinou as principais subsidiárias operacionais da FRHC no Cazaquistão e Chipre, com equipes realizando visitas in loco, análise de documentos, análise de dados e entrevistas extensas com a alta gestão e parceiros externos. Os investigadores não puderam avaliar certas alegações devido à insuficiência de detalhes ou informações desatualizadas fornecidas no relatório da Hindenburg. No entanto, em questões onde as evidências puderam ser examinadas, os resultados apresentaram um quadro notavelmente diferente das alegações do short-seller.
Principais Descobertas sobre Conformidade e Sanções
Uma das alegações centrais da Hindenburg envolvia possíveis violações de sanções. A revisão externa constatou que a Freedom Holding Corp. mantém procedimentos abrangentes de sanções globais e locais e de combate à lavagem de dinheiro (AML) implementados em suas unidades de conformidade e negócios. Crucialmente, os investigadores não encontraram evidências de evasão de sanções ou negociações com oligarcas sancionados, apesar da presença histórica da empresa em regiões sujeitas a sanções internacionais.
A investigação também reconheceu que certas subsidiárias da FRHC fora dos EUA haviam realizado negócios com instituições financeiras e indivíduos sancionados — fato já divulgado publicamente pela empresa. No entanto, a revisão concluiu que essas transações não constituíram violações materiais dos regimes de sanções dos EUA, UE, Reino Unido ou outros.
Atribuição de Crescimento e Expansão Orgânica
Ao abordar alegações de que o crescimento recente da FRHC teria origem em práticas inadequadas, a revisão externa concluiu que a expansão da empresa foi impulsionada principalmente por crescimento orgânico, incluindo aquisição de clientes e aumento no volume de negociações, complementados por aquisições legítimas e ganhos de investimento. A investigação não encontrou evidências de manipulação de mercado ou práticas comerciais ilegais que alimentaram a ascensão da empresa.
Essa distinção é extremamente importante para os investidores avaliarem se a trajetória de receita da FRHC reflete um impulso genuíno do negócio ou números artificialmente inflacionados.
Alegações de Financiamento em Criptomoedas e Gestão de Ativos
Hindenburg alegou que as contas dos clientes eram financiadas por fontes questionáveis, incluindo criptomoedas e dinheiro físico. A revisão não encontrou evidências que suportem essas alegações, exceto por depósitos em dinheiro padrão feitos em caixas de bancos de varejo, sujeitos a verificações normais de conformidade AML.
Sobre as participações em títulos do Kazakhstan Sustainability Fund, os investigadores confirmaram que a empresa possui esses títulos, apesar de seu carry negativo — mas determinaram que isso representa uma estratégia de negociação deliberada, esperada para gerar retornos com base nas movimentações antecipadas das taxas de juros, e não manipulação especulativa.
Análise das Relações Comerciais
Um foco notável da investigação envolveu a subsidiária da FRHC em Chipre, Freedom Finance Europe Limited, e seus negócios com a FST Belize. A revisão externa encontrou políticas, procedimentos e controles documentados que regem essas relações, especialmente no que diz respeito à conformidade com AML e sanções. Criticamente, nenhuma evidência emergiu para apoiar alegações de que transações entre essas entidades foram projetadas para gerar números inflacionados ou “falsos” de receita.
Transição nas Operações na Rússia
A investigação abordou questões relacionadas às antigas subsidiárias russas da FRHC. Os revisores confirmaram que a venda das operações russas constituiu uma transação válida, sem evidências de que o CEO Timur Turlov ou a empresa mantivessem controle contínuo após a alienação — contradizendo diretamente as alegações contidas no relatório da Hindenburg.
Práticas de Alocação de IPO
Outra alegação afirmou que clientes de corretoras da FRHC enfrentaram pressão para comprar ações da empresa em troca de alocações de IPO ou acesso a ações do mercado secundário próximas ao preço do IPO. A investigação não encontrou evidências que apoiem essa prática. Os procedimentos de alocação de IPO da empresa não incluíam tais requisitos de troca de favores.
Próximos Passos e Melhoria na Governança
Embora aceite as conclusões gerais da revisão externa, a gestão da FRHC solicitou recomendações para fortalecer sua infraestrutura de conformidade. A equipe de revisão propôs melhorias, que agora foram aceitas pelo conselho. A alta gestão, incluindo o Vice-Presidente de Conformidade, começou a implementar essas recomendações como parte do compromisso contínuo da empresa com padrões de governança.
As conclusões completas da revisão externa estão alinhadas com as demonstrações financeiras auditadas da FRHC e os registros na SEC, todos disponíveis no site oficial da SEC. A empresa enfatizou que essa investigação reflete seu compromisso com a transparência e operações de conformidade robustas, apesar da gravidade das alegações iniciais.
Para investidores que acompanham a FRHC, essa avaliação independente de quatro meses fornece documentação substancial que aborda as alegações mais sérias levantadas pela campanha do short-seller, embora a fiscalização contínua do mercado provavelmente persista na avaliação da execução da empresa nas novas medidas de conformidade recomendadas.
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Após investigação de quatro meses: Freedom Holding Corp. esclarece principais alegações no relatório Hindenburg
Freedom Holding Corp. (Nasdaq: FRHC) concluiu uma revisão externa independente encomendada para abordar as alegações abrangentes feitas pelo short-seller Hindenburg Research em agosto de 2023. A investigação, que durou aproximadamente quatro meses e envolveu o escritório de advocacia Morgan, Lewis & Bockius LLP e a firma de contabilidade forense Forensic Risk Alliance, exonerou em grande parte a empresa na maioria das alegações, ao mesmo tempo que revelou uma área que requer uma governança reforçada.
O que a Investigação Abrangiu
A investigação examinou as principais subsidiárias operacionais da FRHC no Cazaquistão e Chipre, com equipes realizando visitas in loco, análise de documentos, análise de dados e entrevistas extensas com a alta gestão e parceiros externos. Os investigadores não puderam avaliar certas alegações devido à insuficiência de detalhes ou informações desatualizadas fornecidas no relatório da Hindenburg. No entanto, em questões onde as evidências puderam ser examinadas, os resultados apresentaram um quadro notavelmente diferente das alegações do short-seller.
Principais Descobertas sobre Conformidade e Sanções
Uma das alegações centrais da Hindenburg envolvia possíveis violações de sanções. A revisão externa constatou que a Freedom Holding Corp. mantém procedimentos abrangentes de sanções globais e locais e de combate à lavagem de dinheiro (AML) implementados em suas unidades de conformidade e negócios. Crucialmente, os investigadores não encontraram evidências de evasão de sanções ou negociações com oligarcas sancionados, apesar da presença histórica da empresa em regiões sujeitas a sanções internacionais.
A investigação também reconheceu que certas subsidiárias da FRHC fora dos EUA haviam realizado negócios com instituições financeiras e indivíduos sancionados — fato já divulgado publicamente pela empresa. No entanto, a revisão concluiu que essas transações não constituíram violações materiais dos regimes de sanções dos EUA, UE, Reino Unido ou outros.
Atribuição de Crescimento e Expansão Orgânica
Ao abordar alegações de que o crescimento recente da FRHC teria origem em práticas inadequadas, a revisão externa concluiu que a expansão da empresa foi impulsionada principalmente por crescimento orgânico, incluindo aquisição de clientes e aumento no volume de negociações, complementados por aquisições legítimas e ganhos de investimento. A investigação não encontrou evidências de manipulação de mercado ou práticas comerciais ilegais que alimentaram a ascensão da empresa.
Essa distinção é extremamente importante para os investidores avaliarem se a trajetória de receita da FRHC reflete um impulso genuíno do negócio ou números artificialmente inflacionados.
Alegações de Financiamento em Criptomoedas e Gestão de Ativos
Hindenburg alegou que as contas dos clientes eram financiadas por fontes questionáveis, incluindo criptomoedas e dinheiro físico. A revisão não encontrou evidências que suportem essas alegações, exceto por depósitos em dinheiro padrão feitos em caixas de bancos de varejo, sujeitos a verificações normais de conformidade AML.
Sobre as participações em títulos do Kazakhstan Sustainability Fund, os investigadores confirmaram que a empresa possui esses títulos, apesar de seu carry negativo — mas determinaram que isso representa uma estratégia de negociação deliberada, esperada para gerar retornos com base nas movimentações antecipadas das taxas de juros, e não manipulação especulativa.
Análise das Relações Comerciais
Um foco notável da investigação envolveu a subsidiária da FRHC em Chipre, Freedom Finance Europe Limited, e seus negócios com a FST Belize. A revisão externa encontrou políticas, procedimentos e controles documentados que regem essas relações, especialmente no que diz respeito à conformidade com AML e sanções. Criticamente, nenhuma evidência emergiu para apoiar alegações de que transações entre essas entidades foram projetadas para gerar números inflacionados ou “falsos” de receita.
Transição nas Operações na Rússia
A investigação abordou questões relacionadas às antigas subsidiárias russas da FRHC. Os revisores confirmaram que a venda das operações russas constituiu uma transação válida, sem evidências de que o CEO Timur Turlov ou a empresa mantivessem controle contínuo após a alienação — contradizendo diretamente as alegações contidas no relatório da Hindenburg.
Práticas de Alocação de IPO
Outra alegação afirmou que clientes de corretoras da FRHC enfrentaram pressão para comprar ações da empresa em troca de alocações de IPO ou acesso a ações do mercado secundário próximas ao preço do IPO. A investigação não encontrou evidências que apoiem essa prática. Os procedimentos de alocação de IPO da empresa não incluíam tais requisitos de troca de favores.
Próximos Passos e Melhoria na Governança
Embora aceite as conclusões gerais da revisão externa, a gestão da FRHC solicitou recomendações para fortalecer sua infraestrutura de conformidade. A equipe de revisão propôs melhorias, que agora foram aceitas pelo conselho. A alta gestão, incluindo o Vice-Presidente de Conformidade, começou a implementar essas recomendações como parte do compromisso contínuo da empresa com padrões de governança.
As conclusões completas da revisão externa estão alinhadas com as demonstrações financeiras auditadas da FRHC e os registros na SEC, todos disponíveis no site oficial da SEC. A empresa enfatizou que essa investigação reflete seu compromisso com a transparência e operações de conformidade robustas, apesar da gravidade das alegações iniciais.
Para investidores que acompanham a FRHC, essa avaliação independente de quatro meses fornece documentação substancial que aborda as alegações mais sérias levantadas pela campanha do short-seller, embora a fiscalização contínua do mercado provavelmente persista na avaliação da execução da empresa nas novas medidas de conformidade recomendadas.