China está a preparar-se para a guerra? E o que isto significa para o mercado de ações e para o mundo das criptomoedas
Recentemente, as discussões sobre a “acumulação massiva de recursos por parte da China” têm aumentado, despertando preocupações no mercado sobre uma “preparação para a guerra”. Mas, numa perspetiva mais racional, isto parece mais uma cobertura de segurança a longo prazo num contexto de agravamento dos conflitos geopolíticos globais, e não um sinal de uma guerra iminente.
A China não está a reservar apenas armamento, mas sim alimentos, energia, matérias-primas essenciais e intermediários industriais. A característica comum destes recursos é que, uma vez sujeitos a sanções ou interrupções na cadeia de abastecimento, afetam diretamente o funcionamento social e industrial. Após o conflito Rússia-Ucrânia, a politização das cadeias de abastecimento globais acelerou, e a criação de stocks de segurança por grandes potências tornou-se uma norma, não sendo uma exclusividade da China.
Para o mercado de capitais, esta estratégia de “prioridade à segurança” tende a aumentar o prémio de risco. As avaliações globais das ações A e do mercado de Hong Kong estão sob pressão, com maior preferência por setores defensivos como energia, recursos, alimentos e empresas estatais, enquanto setores de consumo, imobiliário e de alta alavancagem continuam sob pressão.
No mercado de criptomoedas, o raciocínio em torno do Bitcoin beneficia relativamente. O aumento do risco geopolítico, sanções e expectativas de controlo de capitais fazem do BTC uma ferramenta de cobertura contra riscos sistémicos por parte de alguns fundos. Contudo, é importante notar que, se o conflito escalar a curto prazo, o mercado geralmente sofre uma liquidez abrupta, e o Bitcoin também não fica imune; a sua verdadeira função de proteção costuma manifestar-se a médio e longo prazo.
De uma forma geral, isto parece mais uma preparação racional num tempo de elevada incerteza do que um sinal de guerra iminente
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China está a preparar-se para a guerra? E o que isto significa para o mercado de ações e para o mundo das criptomoedas
Recentemente, as discussões sobre a “acumulação massiva de recursos por parte da China” têm aumentado, despertando preocupações no mercado sobre uma “preparação para a guerra”. Mas, numa perspetiva mais racional, isto parece mais uma cobertura de segurança a longo prazo num contexto de agravamento dos conflitos geopolíticos globais, e não um sinal de uma guerra iminente.
A China não está a reservar apenas armamento, mas sim alimentos, energia, matérias-primas essenciais e intermediários industriais. A característica comum destes recursos é que, uma vez sujeitos a sanções ou interrupções na cadeia de abastecimento, afetam diretamente o funcionamento social e industrial. Após o conflito Rússia-Ucrânia, a politização das cadeias de abastecimento globais acelerou, e a criação de stocks de segurança por grandes potências tornou-se uma norma, não sendo uma exclusividade da China.
Para o mercado de capitais, esta estratégia de “prioridade à segurança” tende a aumentar o prémio de risco. As avaliações globais das ações A e do mercado de Hong Kong estão sob pressão, com maior preferência por setores defensivos como energia, recursos, alimentos e empresas estatais, enquanto setores de consumo, imobiliário e de alta alavancagem continuam sob pressão.
No mercado de criptomoedas, o raciocínio em torno do Bitcoin beneficia relativamente. O aumento do risco geopolítico, sanções e expectativas de controlo de capitais fazem do BTC uma ferramenta de cobertura contra riscos sistémicos por parte de alguns fundos. Contudo, é importante notar que, se o conflito escalar a curto prazo, o mercado geralmente sofre uma liquidez abrupta, e o Bitcoin também não fica imune; a sua verdadeira função de proteção costuma manifestar-se a médio e longo prazo.
De uma forma geral, isto parece mais uma preparação racional num tempo de elevada incerteza do que um sinal de guerra iminente