Adam Back refuta o pânico da computação quântica: o Bitcoin não enfrenta risco de colapso imediato, a ameaça quântica continua sendo uma questão a longo prazo
A discussão sobre a possibilidade de a computação quântica causar uma queda no mercado de Bitcoin voltou a intensificar-se recentemente. A este respeito, o CEO da Blockstream e renomado criptógrafo Adam Back afirmou claramente que o nível atual de desenvolvimento da computação quântica é muito insuficiente para ameaçar a rede de Bitcoin, muito menos para desencadear um colapso sistêmico de nível de preço.
Adam Back refutou um artigo de opinião extrema, que alegava que computadores quânticos poderiam fazer o preço do Bitcoin despencar 99%, de aproximadamente dólares. Back destacou que tal possibilidade só existiria se os computadores quânticos fossem capazes de quebrar em larga escala as chaves privadas das carteiras de Bitcoin e atacar o mecanismo de consenso de toda a rede, o que ainda está muito distante da realidade.
Anteriormente, Back declarou publicamente que um computador quântico verdadeiramente estável, escalável e com capacidade de ataque prática pode levar ainda entre 20 a 40 anos para surgir. Mesmo assim, a rede de Bitcoin não está totalmente despreparada. A equipe de pesquisa da Blockstream já iniciou estudos de soluções de atualização para segurança quântica, antecipando-se a possíveis riscos futuros.
No entanto, nem todos os participantes do mercado estão tão otimistas. O CEO da Capriole Investments, Charles Edwards, acredita que a incerteza em relação à computação quântica pode ser uma das razões pelas quais o Bitcoin pode ficar relativamente atrás do ouro este ano. Ele defende que a comunidade de Bitcoin deve chegar a um consenso sobre uma atualização “anti-quântica” até 2026, para eliminar possíveis vulnerabilidades com antecedência.
Do ponto de vista técnico, a computação quântica difere dos computadores tradicionais, tendo como núcleo os qubits. Atualmente, a computação quântica ainda enfrenta problemas de fabricação complexa, dificuldade de escalabilidade e altas taxas de erro. Mesmo os líderes do setor, como a IBM, possuem protótipos de computadores quânticos com cerca de @E5@ qubits, enquanto os de Google e Microsoft operam em escalas menores e com estabilidade insuficiente. Para quebrar os atuais sistemas de criptografia do Bitcoin, seriam necessários pelo menos cerca de @E5@ qubits estáveis, capazes de operar de forma contínua por vários dias, o que ainda é teórico nesta fase.
Além disso, a computação quântica também representa riscos potenciais para grandes empresas de tecnologia e o sistema financeiro. Michael Saylor, fundador da Strategy, afirmou claramente que Google e Microsoft não podem vender ao público computadores quânticos capazes de quebrar a criptografia moderna, pois isso colocaria em risco suas próprias operações e todo o sistema financeiro.
Na prática, alguns detentores de Bitcoin de longo prazo já começaram a melhorar ativamente sua segurança. Segundo o analista Willy Woo, desde 2024, a taxa de uso de endereços SegWit vem crescendo continuamente. Em comparação com os endereços Taproot, sem reutilização de endereços, o uso de SegWit reduz o risco potencial de “ataques remotos quânticos”.
De modo geral, o impacto da computação quântica no Bitcoin parece ser mais uma questão que exige planejamento de longo prazo do que um risco sistêmico imediato.
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Adam Back refuta o pânico da computação quântica: o Bitcoin não enfrenta risco de colapso imediato, a ameaça quântica continua sendo uma questão a longo prazo
A discussão sobre a possibilidade de a computação quântica causar uma queda no mercado de Bitcoin voltou a intensificar-se recentemente. A este respeito, o CEO da Blockstream e renomado criptógrafo Adam Back afirmou claramente que o nível atual de desenvolvimento da computação quântica é muito insuficiente para ameaçar a rede de Bitcoin, muito menos para desencadear um colapso sistêmico de nível de preço.
Adam Back refutou um artigo de opinião extrema, que alegava que computadores quânticos poderiam fazer o preço do Bitcoin despencar 99%, de aproximadamente dólares. Back destacou que tal possibilidade só existiria se os computadores quânticos fossem capazes de quebrar em larga escala as chaves privadas das carteiras de Bitcoin e atacar o mecanismo de consenso de toda a rede, o que ainda está muito distante da realidade.
Anteriormente, Back declarou publicamente que um computador quântico verdadeiramente estável, escalável e com capacidade de ataque prática pode levar ainda entre 20 a 40 anos para surgir. Mesmo assim, a rede de Bitcoin não está totalmente despreparada. A equipe de pesquisa da Blockstream já iniciou estudos de soluções de atualização para segurança quântica, antecipando-se a possíveis riscos futuros.
No entanto, nem todos os participantes do mercado estão tão otimistas. O CEO da Capriole Investments, Charles Edwards, acredita que a incerteza em relação à computação quântica pode ser uma das razões pelas quais o Bitcoin pode ficar relativamente atrás do ouro este ano. Ele defende que a comunidade de Bitcoin deve chegar a um consenso sobre uma atualização “anti-quântica” até 2026, para eliminar possíveis vulnerabilidades com antecedência.
Do ponto de vista técnico, a computação quântica difere dos computadores tradicionais, tendo como núcleo os qubits. Atualmente, a computação quântica ainda enfrenta problemas de fabricação complexa, dificuldade de escalabilidade e altas taxas de erro. Mesmo os líderes do setor, como a IBM, possuem protótipos de computadores quânticos com cerca de @E5@ qubits, enquanto os de Google e Microsoft operam em escalas menores e com estabilidade insuficiente. Para quebrar os atuais sistemas de criptografia do Bitcoin, seriam necessários pelo menos cerca de @E5@ qubits estáveis, capazes de operar de forma contínua por vários dias, o que ainda é teórico nesta fase.
Além disso, a computação quântica também representa riscos potenciais para grandes empresas de tecnologia e o sistema financeiro. Michael Saylor, fundador da Strategy, afirmou claramente que Google e Microsoft não podem vender ao público computadores quânticos capazes de quebrar a criptografia moderna, pois isso colocaria em risco suas próprias operações e todo o sistema financeiro.
Na prática, alguns detentores de Bitcoin de longo prazo já começaram a melhorar ativamente sua segurança. Segundo o analista Willy Woo, desde 2024, a taxa de uso de endereços SegWit vem crescendo continuamente. Em comparação com os endereços Taproot, sem reutilização de endereços, o uso de SegWit reduz o risco potencial de “ataques remotos quânticos”.
De modo geral, o impacto da computação quântica no Bitcoin parece ser mais uma questão que exige planejamento de longo prazo do que um risco sistêmico imediato.